domingo, 12 de abril de 2009

Lavanda

Lavanda para dormir.
Lava os pesadelos.
Os pesados elos do desconhecido.
O que é conhecido quando se apresenta o inesperado?
Quando a forma mais bruta nos desnuda.
Lavanda para amaciar as angustias.
Os medos, as apreensões...
Um pequeno deslize,
E rola um pedregulho ribanceira a baixo.
Lavanda para dar um tempo.
À mente que ferve,
Que se questiona se essa calmaria é d'outras planícies,
Ou simplesmente destas.
Sim! Porque há uma aparente transferência,
Naturalmente em vão.
Pois quando cair em si,
Vai apenas cair no vão da verdade.
Lavanda para refletir melhor.
Para driblar os reflexos do impulso que nos cegam.
Não existem motivos óbvios.
Não há a quem culpar.
Existe apenas um homem em busca do encontro com sigo mesmo.
No caminho de sua Felicidade.
Lavanda para dar tempo ao tempo.
Se houver amor,
Dar-se-a em breve tempo,
Fim a lavanda.
Se não...
Dar-se-a também!
Enfim,
Apesar de toda dor.
Noutro loco.

Um comentário:

Marcia M. disse...

Lindo Gustavo!!!!
A Lavanda realmente ajuda a serenar a alma...
Eleva os pensamentos e as energias...
Trasnporta-nos para as doces influências da frequência lilás...
Na hora da angústia, a ela me apego...