quinta-feira, 24 de abril de 2008

Derrepente,

Não mais que de repente.

Não menos que sinfonia.

E foi assim,

Que me vi envolto à melodia.

E foi assim,

Que me vi.

E me fiz músico de mim.

Ardor.

A dor.

No ácido,

O aço.

Cansaço.

Desprezo.

Bocejo.

Desejo?

Não!

O fim...

Meu coração é uma folha em branco.

Usa-me para te escrever.

Para descrever-me.

Escreva em mim as palavras.

Aquelas escondidas entre sentimentos.

E que não são ditas.

Seria tão simples.

O que se torna tão complicado.

Apenas queria ter em mim a chave.

Aquela que abre as portas da felicidade.

Que pudesse abrir o coração,

E fazer brotar as verdades ocultas.