segunda-feira, 1 de março de 2010

Dualidade

O conflito entro o carnal e o racional (ou irracional?).
O corpo sinuoso, rio a perrrer os meandros do prazer.
O pensamento firme, reto, a construir pontes.
Aos poucos,
Moldadas pelo medo,
Foram surgindo estradas.
O curso das águas foi ficando para tráz,
Cada vez mais distante.

As curvas,
A correnteza forte,
A afogar.
Como puxado por uma devastadora Iara.
Mas tudo parace ter tido fim.

Talvez o rio faça uma curva e,
Desça,
Entregue,
Suas corredeiras.
Ou talvez seja mesmo sem volta.
E só um novo rio.