terça-feira, 31 de maio de 2011

Anil

Deixei o azul desbotar.
Foi esmaecendo bem devagar.
Quando me dei conta já era tarde.
Não, não era!
Tinha o anil nas mãos.
O azul à se permitir a tinta.
Mas deixei escapar entre os dedo.
Tive medo de pintar demais,
De pintar de menos.
Agora não há azul a me flertar.
Ficou eu,
Em branco.

Fraquejo

Fez-se em mim rios a verter.
Diante da imensidão fraquejei.
À ansiedade deixei-me levar e confundir-me.
E agora como posso ter de volta tudo o que escapou.
A todo instante me deparo com seu azul a colorir meus pensamentos.
A lembrar-me com a devida grandeza de seus abraços, de ver os olhos nos meus.
Gostaria que não fosse tarde para voltar.
Mas correu tanta água...

Porque?

Porquer podemos ser tão idiotas? Porque corremos tanto e não vemos o mundo maravilhoso que temos à volta? Atropelei mos sentimentos alheios com minha insegurança. Não li como deveria seus sinais e confundi gentileza com falta de interesse. Agora estou aqui a chorar. Porque?

domingo, 22 de maio de 2011

Azul

Na imensidão azul,
Foi-se o barco a navegar.
Suas amarras ainda o prenderam.
Jogou-se ao vento ao sabor da maré.
Num vai e vem tranquilo.
Pareceu-lhe liberdade.
O azul parou de puxar o barco.
Será que é tarde para velejar?

Let Me Out

"...So let me out,
Or let me in
And tell me how
We can win.
Cause I really wanna know now,
Before I begin
To let you go.
So let me know.(let me know)..."

Ben's Brother

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Onda

Chegou de repete,
Onda ao quebra à praia.
Troxe com si toda beleza,
Todo o vigor do mar.
Ensopou-me,
Encheu-me de seus sais.
E agora, temo ve-la ir devagar.
Eu, a secar-me ao Sol.
Quero é ser levado por suas correntes.
Sem rumo,
Apenas no delite de estar contigo.