Deixei o azul desbotar.
Foi esmaecendo bem devagar.
Quando me dei conta já era tarde.
Não, não era!
Tinha o anil nas mãos.
O azul à se permitir a tinta.
Mas deixei escapar entre os dedo.
Tive medo de pintar demais,
De pintar de menos.
Agora não há azul a me flertar.
Ficou eu,
Em branco.
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