quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Coração Baldeado

Perdi meu coração.
Baldeado na Paraiso,
Foi-se pelos tunéis se destino.
Sangrado pela foice da imensidão Paulistana.
Nos pulmões,
Permanece a overdose da poluição,
Dos carros,
Dos ares multi-étinicos,
multiculturais...
Da profusão de todos a me empreganar a alma.
Do sentimento de ser só um,
Incolor,
perene as luzes da cidade.
A caminhar pela Paulista.
Contradição e complexidade,
De me encontrar perdido,
Me encontar.