Derrepente,
Não mais que de repente.
Não menos que sinfonia.
E foi assim,
Que me vi envolto à melodia.
Que me vi.
E me fiz músico de mim.
Ardor.
A dor.
No ácido,
O aço.
Cansaço.
Desprezo.
Bocejo.
Desejo?
Não!
O fim...
Meu coração é uma folha em branco.
Usa-me para te escrever.
Para descrever-me.
Escreva em mim as palavras.
Aquelas escondidas entre sentimentos.
E que não são ditas.
Seria tão simples.
O que se torna tão complicado.
Apenas queria ter em mim a chave.
Aquela que abre as portas da felicidade.
Que pudesse abrir o coração,
E fazer brotar as verdades ocultas.